Havia lá,
Por trás dos lugares furtivos
Da minha imaginação,
Um doce personagem
Insistente em algum vestígio
de uma velha canção
Em uma linda paisagem
Viu que era belo o seu cantar
E o usou como instrumento
Sem prever o sucesso ou fracasso
Empenhou poesia e sentimento
E se lhe restou o sonho, mesmo que escasso,
Fez dele inspiração.
Semeou suas notas
Colheria, acaso, algum sorrir?
Aguou gotas melódicas
Cresceria um amor assim?
De onde estava
Viu o sol se por
E lá ficou
Pra ver o luar em seu esplendor.
E mesmo que o escuro não o amedrontasse
A noite trazia consigo o seu
Tempero solitário
E teve medo que pra sempre assim ficasse.
Pediu e o sol não nasceu.
Sonhou,
Mas não quando adormeceu.
Eu lhe disse:
É mesmo triste o padecer de quem canta.
As vezes não lhes é permitido fazer histórias,
Somente cantá-las.
Ítalo 11/04/2010
afastar a dor om o ritmo da canção
ResponderExcluirum beijo meu