Quando o céu estiver cinzento
E não houver versos pra nenhuma poesia,
E não houver acordes pra nenhuma melodia,
E não houver realidade que baste pra tanto querer
Então irei entregar-me
A minha imaginação
Fatasias que de tão ingênuas
São doces
Devaneios que de tão loucos
São lindos
Quando os medos são poucos
E eu me vejo em um caminho...indo!
Irei entregar-me a imaginação
E ver-me na terra distante
Dos meus pensamentos mais contemplativos
Capturando a essência
Dos silêncios mais furtivos
De um olhar que encanta
De um sorriso que inspira
De uma palavra quase não dita...
Irei imaginar-me
Saltando de estrela em estrela
Até o fim dos céus
Trazendo de lá um milagre
Que torne real os anseios
De quem se atreve a sonhar.
Ítalo 14/11/10
Lembrei daquela música:
ResponderExcluir"É só imaginar um mundo melhor
E a história eu já sei de cor
Esperar, conseguir um final feliz
É só imaginar..."
Eu me atrevo!
"Irei entregar-me a imaginação
ResponderExcluirE ver-me na terra "
não há melhor lugar para se estar
"de quem se atreve a sonhar"
ResponderExcluirO que seria de nos se não houvesse o sonho!
Que possamos continuar atrevidos.
Bjs
Ítalo
ResponderExcluirE quanto há de belo num devaneio. E quantas verdades eles nos revelam? Não será a poesia o maior dos devaneios?
Parabéns e obrigado...