Já não sei dizer sobre aquelas velhas palavras
Que nem tão velhas são assim
Mas foram como que expurgadas e lavadas
As vezes penso se teriam mesmo saído de mim
Aprendi que palavras são palavras
Somos nós os dententores de seu valor e poder
E somos nós a julgá-las e dizê-las
Em amor, liberdade, ser ou não ser
Penso e vejo que há muito do
Do que não se pode explicar
No entanto insistem em querer enquadrar
Tudo e todos, sempre em alguma única palavra
Há um limite tênue
E quantos são os enganos
Em entender os sentidos da palavra
Ou aceitar a palavra como o sentido em si
Penso e almejo tanto ir além!
Talvez as verdades aflorem no que as palavras
Não conseguem explicar
E a compreensão sincera, livre da mera definição
Torne a vida mais fácil
E mais adequada pra se apreciar
Ítalo 20/08/12
Gostei,fiquei para ter oportunidade rever tuas poesias,simplesmente porque sou admiradora dos que tem esse dom maravilhoso.Escrever é magia que encanta a alma.Beijos.Lia...
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