Quando o céu estiver cinzento
E não houver versos pra nenhuma poesia,
E não houver acordes pra nenhuma melodia,
E não houver realidade que baste pra tanto querer
Então irei entregar-me
A minha imaginação
Fatasias que de tão ingênuas
São doces
Devaneios que de tão loucos
São lindos
Quando os medos são poucos
E eu me vejo em um caminho...indo!
Irei entregar-me a imaginação
E ver-me na terra distante
Dos meus pensamentos mais contemplativos
Capturando a essência
Dos silêncios mais furtivos
De um olhar que encanta
De um sorriso que inspira
De uma palavra quase não dita...
Irei imaginar-me
Saltando de estrela em estrela
Até o fim dos céus
Trazendo de lá um milagre
Que torne real os anseios
De quem se atreve a sonhar.
Ítalo 14/11/10